quarta-feira, 8 de junho de 2011

A grande influência da nanotecnologia na medicina.

A nanotecnologia na medicina, ou a nanomedicina, qualquer que seja, a junção da medicina e a nanotecnologia, é o ramo mais promissor na medicina contemporânea. Entre as possíveis aplicações da nanomedicina estão tratamentos de problemas cardiovasculares, diabetes, mal de Alzheimer, eliminação de pedra nos rins, células cancerígenas, AIDS, alergias respiratórias, etc. Todavia, a nanomedicina ainda depende de muitos avanços científicos e tecnológicos, já que a tecnologia necessária para a aplicação da nanomedicina ainda é muito imatura. 

As pesquisas em nanomedicina são diretamente beneficiadas pelos avanços em biologia molecular e em nanorobótica. Atualmente decorrem muitos estudos sobre os efeitos de nanopartículas e nanorobôs dentro do corpo humano. 


As possibilidades de aplicação da nanotecnologia na medicina são imensas. Em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, seja por via oral ou intravenosa, e então identificariam e destruiriam células cancerosas ou infectadas por vírus, poderiam regenerar tecidos destruídos e fazer rapidamente uma infinidade de coisas que os medicamentos convencionais (baseados unicamente em química) não conseguem ou demoram para conseguir. 

Em síntese, a nanomedicina consiste em usar nanopartículas, nanorobôs e outros elementos em escala nanométrica, baseando-se na manipulação de átomos e moléculas, vasculhando todo o corpo humano podendo executar as mais diversas tarefas e, o mais importante, permitindo assim a cura de inúmeras doenças sem recorrer a cirurgias. 

Nanotubos são as principais matérias-primas dos nanotecnólogos. Como já apresentamos, são filamentos ultrafinos, compostos por átomos de carbono num encaixamento perfeito. 


Os nanorobôs médicos podem executar uma disposição vasta de diagnósticos, testando e executando funções de monitoração, nos tecidos e na corrente sangüínea. Estes dispositivos podem continuamente gravar e relatar todos os sinais vitais incluindo a temperatura, a pressão, a composição química, e a atividade do sistema de todas as diferentes partes do corpo. 
A nanomedicina pode permitir a manipulação e a observação de uma célula de modo direto, tornando tanto o diagnóstico quanto os tratamentos mais seguros e eficazes. O fundamento básico desta nova área médica é o desenvolvimento de ferramentas, tecnologias e terapias, que podem tratar doenças e incontáveis situações clínicas, não mais através da prescrição de medicamentos ou realização de cirurgias, mas sim, reorganizando e fazendo reparos nos nossos próprios átomos. 

A nanomedicina poderá transformar totalmente as pessoas, em mais saudáveis de toda a história, pois permitirá o rearranjo e a reorganização de moléculas e átomos de todas as formas permissíveis pelas leis da física, eliminando quase por completo as doenças nas formas como hoje as conhecemos. 

Os primeiros passos também já estão sendo dados na construção de incríveis e minúsculos mini-robôs, muito menores do que uma célula humana e dotados com chips inteligentes, que serão capazes de reconhecer os mínimos defeitos e promover reparos os mais variados no corpo humano, e, como resultado do seu trabalho, poderão simplesmente eliminar um número incontável de patologias. 


A construção de nanorobôs mais aperfeiçoados permitirá a utilização destes como instrumentos médicos, capazes de atingir qualquer parte do corpo navegando através da corrente sanguínea. Esses robôs nanométricos, serão introduzidos na corrente sanguínea por injeção e possuirão um sistema de propulsão, sensores, computador interno e um sistema de comunicação com o exterior do corpo. Os nanorobôs poderão executar tarefas, tais como: destruir células cancerígenas; liberar medicamentos onde necessários; destruir vírus ou bactérias; alterar o código genético; desobstruir artérias. 
Numa situação prática, pode-se injetar um antibiótico em um paciente por meio de uma seringa para ajudar seu sistema imunológico. O antibiótico dilui-se enquanto viaja pela corrente sanguínea do paciente, fazendo com que somente uma parte chegue ao ponto de infecção. No entanto, um nanorobô, ou vários nanorobôs, poderiam viajar diretamente até o ponto de infecção e depositar uma pequena dose de medicação. O paciente possivelmente sofreria menos os efeitos colaterais com a medicação. 

Outras possíveis aplicações com os nanorobôs: 

· Limpadores de pulmão: Centenas de nanorobôs entrando em uma cavidade bronquial a caminho dos pulmões. Ao chegarem lá se acoplam à superfície do tecido pulmonar com o objetivo de retirar impurezas do pulmão; 

· Caçador de micróbios: Um nanorobô que imita uma célula branca flutuando na corrente sanguínea a caminho de um micróbio causador de doenças. O nanorobô irá capturá-lo e eliminá-lo; 

· Ataque aos inimigos: Outra versão do nanorobô capturador de micróbios, que utiliza tentáculos retrateis para cercar e capturar o inimigo; 

· Plaquetas mecânicas: Um nanorobô que auxilia na coagulação do sangue; 

· Reparadores de vasos: Nanorobôs menores que vírus e bactérias, cuja função é reparar vasos sanguíneos; 

· Gastronano-robôs: Nanorobôs usados para a detecção de infecções no estômago.

Veja abaixo, no vídeo, um nanorobô realizando a remoção de um tumor:



Nenhum comentário:

Postar um comentário